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Tendências de SEO 2019: O Que Vem Por Aí e Como Estar Preparado

Atualizado: 22 de jan. de 2019


Tendências de SEO 2019: O Que Vem Por Aí e Como Estar Preparado

Nesta época de festas, de repente nos demos conta: Motores de busca como o Google só estão tentando ser aquela figura amada que ajuda a riscar todos os itens da lista de desejos de qualquer pessoa. Sempre que você digita alguma coisa em uma caixa de busca, o sistema só quer te deixar feliz e te conectar exatamente com o resultado que está procurando. Se quer saber, isso já é melhor que a maioria dos presentes que ganhamos por aí.


E já que os motores de busca querem manter essa incrível reputação durante o ano todo, eles tomam muito cuidado ao selecionar sites que vão constar em suas páginas de resultados (SERPs) para poder sempre fazer recomendações de sites de qualidade. Portanto, conseguir que seu site apareça em uma posição de destaque vai depender de você conseguir provar que tem um conteúdo excepcional para oferecer ao mundo, além de ajudar esses motores de busca a compreender quando podem ter seu site em mente como a melhor solução a oferecer ao público.


Estas práticas são conhecidas como SEO (Search Engine Optimization, ou Otimização para Motores de Busca no idioma de Chico Buarque). 2019 já está se mostrando como um grande ano para avanços neste campo, pois os motores de busca estão ficando cada vez mais espertos e têm mais capacidade para produzir resultados altamente específicos. A seguir você vai encontrar a lista das 10 principais tendências de SEO para as quais deve se preparar em 2019 de forma a garantir um posicionamento elevado para seu site e a ser encontrado pelo seu público-alvo.



01. Repare como mobile passa na frente


Dispositivos mobile passaram para a primeira classe no avião das buscas no Google. Em março de 2018, a empresa anunciou o lançamento do conceito de “mobile-first index”. Este nome, aparentemente muito técnico, significa simplesmente que se você tem ambas as versões do seu site, desktop e mobile, os robôs do Google vão verificar primeiro a versão mobile quando forem decidir como classificar seu site nos resultados de busca. Portanto, “mobile-first”, ou seja: primeiramente o mobile. Entendeu? (Boa escolha de nome, Google). Não é uma política de “apenas mobile”, por isso, se você só tem a versão em desktop, seu site ainda pode ser indexado – a falta da versão gêmea para mobile pode apenas significar uma posição mais baixa nos SERPs (páginas de resultados dos motores de busca).


É só ficar esperando – o tratamento especial da versão mobile está longe de ter passado. Alguns meses depois de lançar o “mobile-first index”, o Google lançou uma atualização para a velocidade de carregamento da versão mobile. Tradução: A velocidade de carregamento é um fator na forma como é calculado o ranking dos sites mobile. E lembra-se como agora os robôs olham primeiro para os sites mobile? Então, um site mobile com uma velocidade de carregamento como um relâmpago é seu bilhete premiado do SEO.


Como se preparar para esta tendência:

O primeiro passo é ter a versão mobile do seu site. Para os usuários Wix, este passo já foi riscado da lista (ufa!). Qualquer site que você crie no Wix gera automaticamente a versão amigável a mobile, totalmente otimizada para o “mobile-first index”.


Após criar seu site para desktop, mergulhe fundo no editor mobile com esta lista das melhores práticas para site mobile. Há alguns detalhes simples que você pode resolver, como ocultar elementos desnecessários ou trocar o tipo de arquivo de suas imagens de PNG para JPEG, o que vai melhorar o tempo de carregamento do seu site mobile.



02. Adote o visual dos snippets


As revistas de moda não são as únicas a procurar a “próxima grande novidade”. O Google está constantemente procurando pela sua mais nova aparência à medida que se esforça para apresentar os resultados no formato mais conveniente para seus usuários. Ultimamente tem assumido o formato chamado “featured snippets”. Definitivamente você já os viu (e provavelmente até já os usou) mesmo se no momento não sabia como se chamavam.


Bem, são trechos de parágrafos encontrados acima das mais clássicas listas com links em azul nas SERPs, que frequentemente aparecem em resposta a uma pergunta. Os “featured snippets” ocupam um espaço na página que passou a ser conhecido como “posição zero”. Conseguir estar na primeira lista é tão 2018… Em 2019, o objetivo será estar na posição 0.


Ser colocado diretamente em um desses “featured snippets” significa ter um SEO impecável. Já que 99,58% das páginas selecionadas para este local já estão na primeira página, veja estas dicas para alavancar o SEO do seu site e ajudá-lo a também chegar lá. Se você está se sentindo sufocado com a tarefa que tem na mão, te apresentamos o Wix SEO Wiz, seu mais novo amigo para tudo o que é relacionado a otimização. Esta ferramenta vai te apresentar um checklist personalizado e acessível para você arrasar no SEO do seu site.


Voltando à questão de como dar o pulo da lista orgânica da primeira página para o “featured snippet”, vamos pensar a respeito da função destas caixas em destaque para que você possa compreender como estruturar seu conteúdo de acordo. O Google usa estas caixas para responder às questões dos usuários da forma mais rápida possível evitando a necessidade de ter que clicar em mais um link para conseguir a informação desejada. O objetivo então é mostrar ao Google que a sua página é a combinação perfeita para ocupar esse espaço tão desejado.


Portanto, identifique o conhecimento que as pessoas buscam e que pode levá-las ao seu site (também conhecido como intenção de busca informacional). Você publica receitas? Cria projetos faça-você-mesmo domésticos com instruções em passo-a-passo? Oferece aconselhamento financeiro e decidiu criar um blog para explicar o complexo mundo dos impostos? Estes são alguns temas que funcionam muito bem para alcançar os “featured snippets”. É fácil entender porquê. Você pode imaginar com facilidade uma lista de perguntas que possam levar o usuário ao Google (Por quê tenho que preencher o formulário do DARF?).


Wix SEO Wiz


Como se preparar para esta tendência: Escalar até o nível dos “featured snippets” envolve ir um pouco além da busca padrão por palavras-chave. Aqui a sua tarefa é encontrar as palavras exatas da questão que podem levar a uma busca. Para isso você pode usar uma ferramenta como “Answer the Public”. Quando tiver as suas palavras para a questão e souber claramente para qual tipo de snippet a sua página serve, pode começar a formular o conteúdo sob medida. Se você tem, por exemplo, uma firma de aconselhamento financeiro esperando conseguir um parágrafo de snippet sobre IRPF, certifique-se de que seu artigo do blog na época da entrega da declaração tenha uma descrição clara de 40 a 60 palavras sobre IRPF no corpo do texto. Isso facilita muito para o Google ir buscar e colocá-lo lá no local onde muitos usuários interessados possam encontrar essa informação.


Ou se você está partindo para um featured snippet em forma de lista, faça de cada item na lista um subtítulo H2 ou H3. Conhecidos como tags de cabeçalho, estes elementos atraem mais o “olhar” do Google que texto normal. Se por exemplo, a questão para a qual você quer competir pelo featured snippet é “Como faço molho pesto?” faça a resposta ser clara para este momento da receita criando um cabeçalho H2 onde se possa ler “Como fazer molho pesto em 5 minutos”. Depois siga com os passos claramente numerados e destacados imediatamente abaixo.



03. Dê um giro no novo carrossel de vídeo


Os “featured snippets” não são o único recurso levando os olhares para o topo das páginas de resultados. No dia 15 de junho desse ano, o Google trocou a amostra estática de três vídeos por algo mais abrangente, um carrossel de vídeo. A nova versão permite aos usuários continuar rolando através de umas oito listas em separado. Se você ainda não estava convencido que o marketing em vídeo é imprescindível, agora tem uma prova. Com mais conteúdo conseguindo um lugar nesse carrossel, e sabendo que o material visual é mais engajador que conteúdo de texto, por quê você não iria querer aproveitar essa oportunidade?


Como se preparar para esta tendência:

O processo para conseguir isso é bem semelhante ao processo para emplacar sua página nos “featured snippets” do passo dois. Primeiramente, é preciso fazer uma boa pesquisa por palavras-chave e depois formular com essas palavras as prováveis questões que uma mente curiosa possa digitar na caixa de busca do Google, por fim, estruturar o título e descrição do vídeo de forma a refletir o que você encontrou. Dica: Vídeos do tipo “Como fazer”, têm sido muito bem sucedidos em conseguir um lugar nesses carrosséis.



04. Cuide da reputação da sua marca


Como dono de empresa, você sabe que a reputação é crucial para sua marca.. Nem é uma questão de popularidade, apesar de que é sempre bom saber que as pessoas gostam de você. Mas a forma como a Internet percebe a confiabilidade da sua marca pode ter um impacto tangível na decisão do Google de ser ou não favorável à exibição da sua página. Um método comum para demonstrar sua confiabilidade como marca é através de algo chamado “backlinks”. Isso acontece quando sites externos têm um link para o seu, o equivalente, nos termos do Google, a “votar” no seu site. Quanto mais votos (links) você (seu site) conseguir, mais legítima e confiável vai parecer sua presença na internet.


Mas nem sempre é fácil conseguir ter menções à sua marca na Internet, especialmente se seu negócio é mais recente. Mas tudo bem! Como assim? Porque há muitos outros métodos que podem ser usados para mostrar aos usuários do Google que é você quem eles procuram e querem em 2019. E não só isso, uma análise recente da SEMrush mostrou que a influência do “backlink” – apesar de ainda ser importante – está ficando ultrapassada.


O primeiro lugar entre os fatores que influenciam a classificação é o número de visitas diretas ao site. As pessoas vão direto para os sites das marcas que elas conhecem como fontes confiáveis para a informação que necessitam. Por isso é crucial ter o nome da sua empresa circulando por aí para que venha a ser o primeiro nome que passa na cabeça de potenciais clientes. Quanto mais tráfego direto se direcione ao seu site, mais elevado você se posicionará.


Como se preparar para esta tendência: Uma forma de reforçar a imagem da sua marca é através de menções normais do seu nome pela internet, mesmo se não estiver acompanhado por um link. Isso significa participar de fóruns ou comentar em artigos de discussão no Facebook, sempre mencionando sua marca. Uma outra forma é ter uma presença ativa da sua empresa nas redes sociais, especialmente quando se trata de suporte ao cliente. Interaja com clientes que fazem perguntas nas suas redes sociais e mostre ao mundo que não só você existe, mas que está ativamente envolvido em seu campo.


Estes são todos excelentes sinais para o Google de que sua marca pode ser uma boa recomendação em uma posição elevada nos SERPs. Por fim, considere a possibilidade de usar influenciadores das redes sociais que você acha que possam representar bem a sua marca. Todas juntas, estas estratégias vão tecer uma rede de menções sobre a sua marca pela internet, enviando uma mensagem clara ao Google que você existe e é confiável.



05. Produza conteúdo de qualidade


Nos primeiros dias da Internet era suficiente despejar qualquer tipo de conteúdo. Lançar conteúdo em qualquer canto da rede ajudava os robôs a descobrirem e indexarem suas páginas, e a sinalizar para os motores de busca que seu site podia ser uma fonte útil para seus usuários. Mas o ano já é 2019 e a Internet atingiu a fase adulta há muito tempo.


Agora, para ter um posicionamento elevado, já não se trata mais só de quantidade. Qualidade é é a nova regra no jogo do conteúdo. Muitos especialistas em SEO especulam que a ampla atualização do algoritmo principal 1o de agosto de 2018 tem algo a ver com uma capacidade mais avançada para avaliar como muitos sites estão alcançando os padrões E-A-T do Google. Ele significa Expertise-Authoritativeness-Trustworthiness em inglês, o que em português é Expertise-Autoridade-Confiabilidade. À época, o Twitter foi inundado por orgulhosos donos de site imaginando como isso poderia impactar seu SEO e o Danny Sullivan do Google respondeu: “Quer chegar mais longe com uma ampla mudança? Tenha um excelente conteúdo”. É simples assim.


Como se preparar para esta tendência: Para aplicar os critérios E-A-T e superar a concorrência, ofereça aos visitantes do seu site artigos fascinantes no seu blog e material envolvente em vídeo. Encontre o formato que melhor se adapta ao seu mercado e, como resolução de Ano Novo, destine tempo e energia para encontrar regularmente novas ideias para conteúdo de qualidade. Neste conteúdo, lembre-se de incluir links internos para outras páginas do seu site. Fazendo isso você consegue direcionar os robôs do Google muito mais rapidamente para uma maior quantidade do seu material do que se fossem procurar esse material sem os links. Também guiam seus visitantes mais adiante no seu site à medida que estes vão pulando de um link para o próximo como se fosse uma criança pequena em um trepa-trepa. Tudo isto é muito bom para conseguir que seu site seja visível e sinaliza ao Google que as pessoas gostam de navegar nele.



06. Reforce a segurança do seu site


Se você é usuário do Google Chrome, reparou recentemente que uma pequena mensagem ou um ícone em forma de cadeado surge no canto esquerdo da barra do URL? E o mais assustador, por vezes este canto começa a balançar freneticamente uma bandeira vermelha e diz “Não Seguro”. Para nós, parece que o Google está gritando: “Fuja a qualquer custo!”. Definitivamente, não é algo que te deixe tranquilo para entrar em um site.


Estas mensagens são resultado da atualização de segurança do Google de julho 2018 e com a sua implementação, sites que não são HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure) agora vêm com esse aviso e são vistos menos favoravelmente pelo Google. De uma forma geral, isso é uma ótima notícia. Sites HTTP deixam os dados dos usuários mais vulneráveis para serem acessados ou manipulados por terceiros. Nós mesmos, como usuários da Internet, gostamos de saber que o Google está tomando todas as medidas para garantir nossa segurança online.


Todos os olhos estão voltados para a privacidade dos dados online, especialmente depois da aprovação da GDPR. O Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, que entrou em vigor em maio 2018, é uma medida da União Europeia que foi implementada para melhorar a privacidade dos dados, restringindo o que as empresas podem fazer com as informações pessoais que têm dos seus usuários. Apesar de não ser diretamente relacionado e não poder ser comparado ao controle assumido pelo HTTPS, mesmo assim, isso aponta para uma tendência geral de levar mais a sério a segurança na Internet, algo que você pode ter certeza que é uma prioridade para os visitantes do seu site.


Como se preparar para esta tendência: Esta atualização de segurança pode fazer a classificação do seu site despencar se você não tomar nenhuma medida para trazer seu site para os novos padrões em 2019. Por exemplo, uma das possíveis consequências do alerta “Não Seguro” é seus visitantes clicarem no botão “voltar” para procurar um site mais seguro. Uma alta taxa de rejeição (ou seja: usuários voltando da sua página para as SERPs) não é um bom indício para a classificação do site.


Além da estética, um outro fator para estar atento é o fato de que a vulnerabilidade dos bons e velhos sites HTTP pode preparar o caminho para que sejam invadidos por programas mal-intencionados. Por fim, pode também criar uma experiência de usuário ruim no seu site, aumentando dessa forma a taxa de rejeição e reduzindo o tempo que um visitante fica em média navegando pelo seu site. Por isso é importante manter a calma e continuar a melhorar sua segurança na internet. Felizmente para os usuários Wix, a decisão de habilitar HTTPS no seu site ajuda a evitar ambas essas consequências e a se adequar a esta nova tendência.



07. Conheça o “RankBrain” do Google


Até parece o nome de um personagem de um vídeo game antigo. E de certa forma não está muito longe desse palpite. O RankBrain é a tecnologia de machine learning que faz parte do conceito de inteligência artificial (AI) que o Google implantou para processar e organizar essa quantidade gigantesca de resultados de buscas. Este sistema não é novo, lançado em 2015 já está aí há algum tempo. Mas os fatores que sabemos que prioriza são tempo de permanência e taxas de cliques (CTRs-click-through-rates). E, enquanto o poderoso algoritmo do Google considerar o RankBrain, sempre vai ser uma tendência continuar a prestar atenção para poder aumentar esses dois fatores.


Como se preparar para esta tendência: Conseguir que mais pessoas cliquem no site em primeiro lugar vai depender muito de escrever um título excepcional e uma excelente descrição, que façam o coração do Google bater mais forte. Essa é a informação que aparece na lista dos resultados de busca (SERPs). Você precisa se certificar que as palavras-chave certas foram incluídas para que o site seja encontrado e que sua redação seja suficientemente atraente para que os internautas fiquem entusiasmados e decidam que a sua página é a melhor escolha de todas.


Aumentar o tempo de permanência, também conhecido como o tempo que os visitantes ficam verificando a sua página, depende muito da experiência de usuário que lhes é oferecida. É tentador pensar que coisas como tamanho da fonte ou o arranjo das imagens não poderiam nunca ser incluídas na mesma conversa que inteligência artificial. No entanto, o web design afeta o SEO e pode seriamente ser levado em consideração como resultado. Você pode usar o Google Analytics que é muito conveniente para monitorar suas estatísticas e saber a dimensão do impacto que melhorias no design podem ter no tempo de navegação médio.


Exemplo de metadados


08. Espalhe palavras-chave LSI através do seu conteúdo


Imagine que você está falando com um bom amigo sobre o show da sua banda favorita que você foi assistir nesse último fim de semana. Mesmo que o show dos “Beatles” (desculpe, ficamos presos nos anos 60) seja tecnicamente o assunto da sua conversa, seria meio esquisito ficar repetindo a frase como um robô cada vez que quisesse se referir a uma parte dessa noite. Você encontraria outras formas para falar sobre isso, por exemplo, diria “o show”, ou “a atuação dos Beatles”. Apostamos que outros tópicos também entrariam naturalmente na conversa. Talvez você mencione a multidão, a banda, o bis, o sistema de som e outros mais.


Palavras-chave LSI (latent semantic indexing ou indexação semântica latente) funcionam com uma lógica muito semelhante. O Google está cheio de “keyword stuffing”, que é o que descreve a prática de sites que lotam suas páginas com quaisquer palavras-chave com as quais esperam competir pelos resultados, a famosa encheção de linguiça. Como você pode imaginar, isso pode significar um conteúdo de pior qualidade, além de nem sempre ser um indicador confiável de que uma página vai realmente satisfazer a intenção do usuário. Por exemplo, se alguém está procurando por “mouse” há muitas possibilidades sobre a que o internauta possa estar se referindo! Um acessório de computador? Um destino de férias com a família? Uma desagradável invasão de roedores? Agora você vê como pode ficar confuso.


É por esse motivo que as palavras-chave LSI são importante. Não é para confundi-las com sinônimos. Você pode pensar nelas como palavras relacionadas ao mesmo contexto. Junto com suas principais palavras-chave, formam pequenas famílias de palavras que dão ao Google um contexto importante para avaliar e organizar sua página nos resultados de busca. À medida em que o motor de busca compreende melhor o contexto do que você tem a dizer, ele será mais eficiente ao casar a consulta para uma busca com a resposta que sua página tem a oferecer.


Exatamente como a conversa acima sobre o show hipotético dos Beatles (quem dera), tentar encontrar palavras relacionadas ao principal tópico que você tem no momento é o que nós já fazemos naturalmente em conversas do dia-a-dia ou quando escrevemos. Então isto é só mais uma forma dos avanços tecnológicos permitirem que o Google possa se espelhar mais ainda na forma como nós, seres humanos, já pensamos, falamos e fazemos perguntas.


Como se preparar para esta tendência: Primeiro você precisa encontrar suas LSIs. Pegue as palavras-chave que você normalmente almeja atingir, e faça uma busca simples no Google. Em seguida, verifique a página para procurar quaisquer palavras que apareçam em negrito nas listas ou nas consultas sugeridas sob a caixa “Pesquisas Relacionadas” ao final da página. É aqui que o Google oferece de bandeja uma generosa dose de LSIs. Você também pode usar uma ferramenta grátis como LSIGraph para ajudar a completar sua lista de palavras “primas” em termos de contexto.


Quando tiver à mão sua família de palavras-chave LSI, é chegado o momento de distribuí-las através do seu site. Você pode colocá-las nos mesmos locais onde coloca suas palavras-chave principais: título e descrição SEO, tags de cabeçalho, URL e no próprio texto. Lembre-se que estas não substituem por completo suas principais palavras-chave. Ao invés disso, elas representam formas alternativas de redigir seu material, dando à sua página um sentido mais natural e ajudando o Google a compreender do que trata sua página para que possa recomendá-la para as buscas mais adequadas.



09. Otimize para busca por voz


A expectativa da navegação na web sem tela é da ordem de 30% para o ano de 2020. Esta é uma das principais tendências que ainda está crescendo e para a qual você deve otimizar. Apesar de que esta possibilidade tem sido uma constante já há algum tempo nas listas de tendências do SEO, ainda é bastante relevante. Isso porque com uma tecnologia tão recente quanto essa, a cada ano há novos desenvolvimentos, além de mais dados que podemos usar para saber exatamente como as listas são categorizadas.


Exatamente como nesse ano que passou, um estudo com 10 mil resultados do Google Home nos mostrou que o sistema parece dar sugestões bem posicionadas nos resultados de busca (SERPs), especialmente aqueles que conseguiram emplacar na especial posição zero em um “featured snippet”. Nós também aprendemos que encontrar uma forma para literalmente escrever uma questão no seu conteúdo, e em seguida escrever a resposta, como fazemos nas páginas de FAQ, parece também ter um bom desempenho nestes sistemas de busca por voz.


Como se preparar para esta tendência: Se você tomou todos os passos para seguir a tendência 02 e cravar um lugar em um featured snippet, então você já está bem encaminhado para a busca por voz. Resumindo, ajustar suas palavras-chave segmentadas para refletir como alguém ditaria uma busca, ao invés de digitá-la. Isso, em geral, significa duas coisas:


Primeiro, os usuários podem ser super específicos em suas consultas. Por isso, usar palavras-chave de cauda longa (frases de busca altamente descritivas, de pelo menos três palavras) passa a ser mais importante. Segundo, eles provavelmente transformarão estas palavras-chave de cauda longa em consultas ao se voltarem para as queridas amigas Alexa, Siri e outras. Como mencionamos anteriormente, usar um site como Answer the Public ajuda a identificar prováveis questões que consumidores em potencial possam estar perguntando.


Quando já tiver essa informação, a segunda coisa que você pode fazer é organizar seu conteúdo de tal forma que prove aos motores de busca que o seu negócio é o que tem as respostas. Uma boa prática de SEO para buscas por voz é colocar essas possíveis questões nos cabeçalhos H1, H2 ou H3 de uma página FAQ ou criar títulos de artigos de blogs em torno delas. O mesmo estudo da Backlinko encontrou que trechos das páginas FAQ aparecem mais frequentemente nos resultados das buscas por voz do que nas páginas de resultados em desktops comuns.



10. Explore o mundo além do Google


Pronto, falei. Há muita busca além do motor de busca mais famoso. (Será que foi assim que as pessoas se sentiram quando se descobriu que a Terra não é plana?). Um dos principais concorrentes ao qual se deve prestar atenção é a Amazon. Um estudo da Kenshoo sobre os consumidores mostrou que 56% normalmente se direcionam diretamente à Amazon antes de procurar em qualquer outro lugar. Isto é uma estatística especialmente significativa que donos de eCommerce em qualquer lugar devem levar em conta. Estar presente na Amazon é imprescindível para ter certeza de que sua linda mercadoria vai ser encontrada.


Uma outra plataforma para prestar atenção é o YouTube. Sim, sabemos que tecnicamente o YouTube é propriedade do Google. No entanto, como cada vez mais pessoas se direcionam diretamente para o fórum de compartilhamento de vídeos antes de tentar a sorte na página de busca convencional do Google, é vital pensar em expandir sua presença para esta plataforma. Caso não estiver convencido de que libertar o YouTuber que existe dentro de você vale a pena, preste atenção neste detalhe: em 2021 a expectativa é que o vìdeo concentre 80% de todo o tráfego da internet. Definitivamente, você vai querer sua marca presente nessa plataforma onde é previsível o crescimento do público.


Apesar do YouTube um mecanismo de busca por si só, o Google também está encontrando formas para unificar as listagens do YouTube com as suas próprias. Mencionamos anteriormente, na tendência 03, os carrosséis de vídeo e como o Google está aumentando a quantidade de vídeos que o público pode conferir ali mesmo nas páginas de resultados. Vídeos retirados diretamente do YouTube têm uma forte presença e vão continuar assim.


Agora também estamos vendo alguns desses vídeos aparecerem nas Imagens do Google. Mais ainda, também há um featured snippet de vídeo. Assim como featured snippets de texto que vimos anteriormente, os vídeos selecionados têm como objetivo encontrar rapidamente respostas às questões dos usuários. Isso significa que o vídeos de “Como Fazer” e tutoriais têm tudo para se dar bem aqui.


Como se preparar para esta tendência: Se você é dono de uma pequena empresa com presença online, otimizar para a Amazon significa fazer uma pesquisa independente por palavras-chave específicas para o banco de dados desta empresa de varejo online. Dê uma olhada como produtos como os seus são listados no site. Quando tiver suas palavras mágicas, você pode colocá-las no título e descrição do seu produto. Lembre-se de incluir imagens incríveis nas suas páginas de produto e de monitorar o que os clientes estão dizendo e respondendo com frequência a questões e preocupações (e palavras de elogio!). Uma outra tática que deve ser usada é direcionar tráfego para sua loja virtual e depois mostrar com perfeição sua galeria da Amazon diretamente no site.


Não é tão diferente do processo de pensamento do SEO do Google. O interesse da Amazon é conectar seus usuários com os produtos e converter visitantes em consumidores. Quanto mais claras e segmentadas forem suas páginas, maiores as chances do motor de busca da Amazon sugerir seu produto para um cliente em potencial.


Quando se trata do SEO do YouTube, uma maneira simples de ir em frente é pensar nos passos que sugerimos anteriormente para conseguir ser mencionado em um featured snippet ou em uma busca de voz (você sabe, lá atrás nos passos 02 e 09). Escrever literalmente uma questão, que é provável ser procurada como uma página FAQ ou título de um artigo de blog, pode ser um excelente gatilho para o Google considerar seu conteúdo como um resultado.


Então, que tal responder a uma dessas questões FAQ na sua página com um vídeo oferecendo um tutorial para uma questão comum que seus clientes possam ter em relação ao seu produto? Ou trocando aquela lista numerada de como fazer molho pesto por um vídeo mostrando você fazendo passo-a-passo. Ou ambos? O que você escreveria antes como o texto do cabeçalho simplesmente passa a ser o título do seu novo vídeo, tudo pronto para fazer upload para o canal do YouTube da sua empresa. Pronto! Você é um profissional de SEO de vídeo.


Só mais uma coisa antes de você começar! Como os robôs não podem realmente “ler” o seu vídeo, eles procuram por qualquer outro texto que você possa lhes dar para ajudá-los a entender o que se passa. O título e descrição do vídeo são excelentes locais para começar. A transcrição do vídeo é outro bom lugar. Apesar do YouTube fazer uma auto-transcrição para cada vídeo, o que surge nem sempre é fiel às palavras que você falou. E isso significa que o Google também não vai entender a mensagem. Você pode resolver isso adicionando suas próprias legendas ou pode verificar manualmente a cópia gerada pelo YouTube e corrigir o que for necessário.


Após criar seu site e clicar no botão “Publicar”, você deve se certificar de que todo o seu árduo trabalho e pensamento criativo sejam vistos pelo seu público-alvo! Otimizar seu site para os motores de busca é um método essencial para fazer isso acontecer. E seguindo todas as ações dos itens que acompanham cada uma destas dez tendências, você vai conseguir ter seu site o mais avançado possível em termos de SEO em 2019.


Garanta que seu site seja encontrado por todo mundo. O primeiro passo? Crie um fabuloso site hoje mesmo!



Por Equipe Wix





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