top of page

Copiado

Designer gráfico: o que é e como se tornar um

Hanna Kimelblat

Capa do artigo sobre como se tornar um designer grafico.


Quando se torna seu próprio chefe, você tem a liberdade de estabelecer suas próprias regras. Embora possa não ser o caminho profissional mais fácil, gerir o seu próprio negócio de design gráfico garante uma sensação de satisfação e realização, sabendo que cada centavo foi ganho através de seu próprio trabalho duro e habilidades.


Para ajudá-lo na sua jornada para o trabalho autônomo e você entender como ser designer gráfico freelance, compilamos uma lista das coisas mais importantes a serem lembradas ao se tornar seu próprio chefe. Diga olá à lista completa sobre como se tornar um designer gráfico freelancer, cobrindo tudo, desde criar um site de negócios, configurar uma estação de trabalho produtiva e criar um portfólio de design gráfico até cobrar dos clientes (na hora certa, por favor!).


Leitura bônus: Como começar um negócio?






Criar um portfólio nunca foi tão fácil. Com o criador de site com IA do Wix, você pode ter um site totalmente personalizado funcionando em minutos. Basta compartilhar alguns detalhes sobre sua visão e deixar a IA da Wix cuidar do design, personalização e lançamento. É rápido, inteligente e feito para deixar seu trabalho com uma cara linda.


Não espere – deixe a inteligência artificial fazer o trabalho pesado enquanto você se concentra em criar e compartilhar seu melhor trabalho.




O que é um designer gráfico freelancer?


Um freelancer de design gráfico é um profissional que oferece serviços de design gráfico de forma autônoma. Em vez de ser empregado por uma empresa ou agência específica, um freelancer de design gráfico opera de forma independente e é autônomo. Freelancers em design gráfico geralmente são contratados por projeto por clientes que necessitam de expertise em design para diversas necessidades de comunicação visual.


Freelancers de design gráfico possuem habilidades em comunicação visual, design de layout, tipografia, teoria das cores e uso de software de design ou outras ferramentas de design. Eles podem trabalhar com clientes de diversos setores, incluindo marketing, publicidade, publicação e desenvolvimento web.





O que faz um designer gráfico?


O trabalho de um designer gráfico envolve a criação de designs que combinem tipografia, imagens e cores, visando transmitir uma mensagem clara ao público-alvo. Esses profissionais são fundamentais na construção da identidade de uma marca, desenvolvendo logotipos e materiais de marketing que reflitam os valores e a essência do negócio.


Além disso, designers gráficos trabalham em diversas plataformas, incluindo mídias digitais e impressas. Eles podem criar interfaces para sites e aplicativos, garantindo que a experiência do usuário seja visualmente atraente e intuitiva. É comum a colaboração com outras equipes, como marketing e redação, visando a coesão e a eficiência dos projetos.


Para executar suas tarefas, os designers são proficientes em softwares como Adobe Photoshop, Illustrator e InDesign, que permitem que eles transformem suas ideias em criações visuais impactantes. Com um olhar atento às tendências do mercado e habilidades de resolução de problemas, eles se adaptam às necessidades dos clientes e do ambiente em constante mudança.


Em resumo, esta ideia de negócio é vital na comunicação visual, contribuindo para a identidade da marca e melhorando a experiência do usuário em diversos meios. Seu trabalho não apenas captura a atenção, mas também cria conexões significativas entre as marcas e os consumidores.




Onde um designer gráfico pode trabalhar?


Um designer gráfico pode trabalhar em uma variedade de ambientes e setores. Muitas vezes, eles são empregados em agências de publicidade e design, onde colaboram em campanhas de marketing e branding para diversos clientes. Além disso, podem atuar internamente em empresas, nos departamentos de marketing ou comunicação, desenvolvendo materiais gráficos para uso corporativo.


Designers gráficos também têm a opção de trabalhar como freelancers, oferecendo seus serviços a diferentes clientes e projetos, ou até mesmo abrir seu próprio estúdio criativo. Outros setores que frequentemente contratam designers incluem editoras, empresas de tecnologia, moda, eCommerce e organizações sem fins lucrativos, onde suas habilidades em comunicação visual são valorizadas.





Como se tornar um designer gráfico freelancer




1. Faça da burocracia sua amiga (ou pelo menos tente)


Tornar-se autônomo significa, antes de mais nada, iniciar um negócio por conta própria. Isso requer muito empenho financeiro da sua parte. Embora seja o próprio trabalho o que você mais ama, saiba que o freelance é tanto sobre negócios e números quanto sobre design. Aqui está o que você precisa observar para permanecer em dia com a papelada o tempo todo:


  • Abrir uma empresa: Pesquise as leis básicas para iniciar uma empresa de design web na sua localização. Consulte os órgãos oficiais sobre o processo e registre-se como pequena empresa.


  • Pagamentos de impostos: Consulte um contador e leia sobre as leis tributárias para profissionais independentes – é importante saber que fração do seu pagamento por tarefa deve ser paga ao fisco.


  • Licenças e alvarás: Verifique todas as permissões e autorizações que você precisa obter. Por exemplo, algumas autoridades locais exigem permissões específicas para trabalhar em casa.


  • Contabilidade: Configure um sistema de contabilidade financeira que funcione para você e que cumpra as leis locais de arquivamento. Note que existem muitas plataformas online acessíveis que podem beneficiá-lo nisso. Obtenha pastas (físicas, virtuais ou ambas) para arquivar todas as faturas e pagamentos. Seja o mais organizado possível com isso – recomendamos organizar todos os papéis por mês e ano. Alguns freelancers escolhem (ou são obrigados por lei a) contratar um contador para ajudá-los a arquivar documentos. Se você está pensando em contratar um contador, certifique-se de que a decisão é financeiramente viável para você.


  • Planeje com antecedência: Mesmo que você esteja apenas começando sua carreira, não é cedo demais para planejar o futuro. Na verdade, quando se trata de poupar para a aposentadoria, quanto mais cedo, melhor. Tire um tempo para decidir sobre suas economias, seja uma previdência privada ou qualquer outra forma de reserva de longo prazo, e certifique-se de contribuir regularmente.



2. A autopromoção é fundamental


Alguns designers gráficos recém-freelancers sentem que seu portfólio não se alinha com o tipo de trabalho que desejam obter. Nesses casos, pode parecer tentador trabalhar em projetos pessoais gratuitos antes mesmo de procurar o primeiro job, como ideias de capas de livros ou convites de casamento.


Mas, se você é tão bem-formado e profissional como sabemos que você é, lembre-se de que seu portfólio crescerá com o tempo e com a experiência, e isso é normal. Ao começar, é melhor trabalhar na sua marca pessoal do que criar novos projetos – as ofertas de trabalho certamente aparecerão.







Como na maioria dos projetos de branding, concentre-se em criar um ótimo site, um logotipo forte e mercadorias com a sua marca – incluindo inspiração de alguns ótimos exemplos de sites de portfólio gerais.


  • Portfólio online: Uma presença online impactante é crucial para conseguir os clientes e projetos que você deseja. Sites de portfólio servem como a base dos seus esforços de branding e são uma maneira útil de se apresentar a clientes em potencial. Encare a criação do seu portfólio online como qualquer outro projeto de design. 


Opte por um design de site que crie uma experiência e seja bonito por si só, destacando você no que você tem de melhor. É recomendado curar apenas seus melhores e mais representativos trabalhos (cerca de seis a oito projetos). Você também pode usar seu site de portfólio como uma loja online, permitindo que você venda arte online como uma fonte de renda extra


Certifique-se de adicionar uma versão atualizada do seu currículo de designer gráfico, suas informações de contato e links para redes sociais, de modo que os clientes possam contatá-lo facilmente. Também inclua um resumo escrito explicando quem você é e o que você faz. Por último, lembre-se de tornar seu site compatível com dispositivos móveis.


  • Logotipo pessoal: Embora um logotipo não seja obrigatório para designers gráficos, também não é recomendável apenas digitar seu nome em fonte Arial no topo dos seus documentos ou site. Seja um logotipo real, um ícone ou qualquer outra interpretação criativa, faça suas habilidades se destacarem em todas as plataformas. Você pode usar um criador de logotipos para criar um logo ou conferir ideias de logotipos para se inspirar.


  • Material com marca: A linguagem visual e a identidade da marca que você criou para o seu negócio devem ser levadas para seu material de escritório também. Espalhe um pouco do seu pó de estrelas criativo nos seus documentos oficiais, ajudando você a se manter no páreo toda vez que emitir uma fatura ou enviar um orçamento.



3. Fique esperto e esteja preparado para negócios


O trabalho freelance é muito mais fluido e dinâmico do que um emprego convencional. Você pode ficar sobrecarregado de trabalho durante vários meses seguidos, e logo depois estar procurando qualquer oportunidade que puder encontrar. Uma maneira de lidar com isso é reconhecer que é comum o trabalho ir e vir em ciclos, e que não há nada com que se preocupar.


Algumas outras maneiras de se preparar incluem:


  • Economize para tempos difíceis: Mantenha o controle de suas despesas e receitas. Por mais autoexplicativo que isso possa parecer, certifique-se de que suas despesas não excedam seus ganhos. Ao iniciar seu próprio negócio, tente manter reservados alguns meses de despesas de vida, que podem ser úteis durante os períodos mais parados.


  • Faça um plano anual: Elabore um orçamento pessoal anual e seja o mais realista possível com suas previsões. Anote todas as despesas principais que você prevê para ajudá-lo a se preparar com antecedência (você vai sair de férias? Seu melhor amigo vai casar?). Fazer um plano anual de negócios, em vez de mensal, permitirá que você navegue pelas suas finanças de forma informada e eficiente.





4. O cliente tem que pagar


Trabalhar com clientes é uma forma de arte por si só. Ao entrar nisso, lembre-se de que seu trabalho é valioso. Seus clientes têm uma necessidade, e você fornece uma solução – um serviço que merece remuneração, com dinheiro real. Siga estas diretrizes para garantir que você receba o que merece:


  • Nunca trabalhe de graça: Não importa o crédito que possam prometer, a exposição que você possa conseguir ou o prestígio que possa vir: design é sua profissão e você merece ser pago pelo que faz. A menos que você trabalhe para uma organização sem fins lucrativos ou uma causa importante pela qual seja realmente apaixonado, é simples assim.


  • Assine um contrato: Um trabalho de design é uma transação comercial. Como tal, exige um contrato que detalhe claramente as obrigações de cada lado. Um contrato é um método importante de proteger seus direitos e evitar grandes surpresas no futuro (como um cliente pedindo uma versão animada do logotipo no dia do prazo).


O contrato também deve detalhar o processo de trabalho, de modo que ambos os lados saibam o que esperar. Use mood boards para ajudá-lo a planejar seu trabalho e certifique-se de especificar quantos designs opcionais você apresentará ao cliente na primeira etapa (recomendamos cerca de três designs iniciais). Também é essencial especificar o número de revisões que você planeja fazer a partir daí.


Isso deve evitar que você seja arrastado para o buraco sem fundo dos comentários intermináveis ("Meu primo não gosta de roxo, por favor, mude") e conversas infinitas ("Também não sou fã de laranja"). Além disso, certifique-se de que seu contrato proteja seus direitos de propriedade intelectual.



  • Condições de pagamento: Antes de iniciar um projeto, combine as condições de pagamento e inclua-as na sua fatura. O padrão geralmente é 30 dias a partir do término do projeto. Caso um cliente atrase o pagamento, faça valer seu direito de ser pago pontualmente. Você também pode cobrar juros sobre pagamentos atrasados (verifique a legislação sobre isso). Assim como você deve cumprir seus prazos, o cliente também deve cumprir os prazos de pagamento.


  • Pagamento parcelado: Em projetos de longo prazo, você não precisa esperar até o final para o fluxo de caixa começar. Antes de aceitar o projeto, estabeleça parcelas para que você seja pago à medida que avança. Você pode determinar um cronograma que inclua uma entrada (antes de você começar a trabalhar), seguida por um pagamento extra no meio do caminho e, por fim, o saldo a ser pago no final do projeto. Defina datas claras para cada uma das parcelas e inclua-as no seu contrato.


  • Precificação feita corretamente: Decidir quanto cobrar por um projeto nunca é uma decisão fácil. Portanto, sempre baseie sua precificação em pesquisa de mercado. Estabeleça uma taxa mínima, para não aceitar projetos abaixo desse valor.


Estimar quanto você cobrará por projeto pode ser feito de acordo com uma taxa horária ou de acordo com o escopo do projeto. Se optar pelo último, recomendamos cobrar pela quantidade de ativos incluídos, com uma margem adicional para modificações (geralmente cerca de 30%).




Template de site para designer gráfico.



5. Equilíbrio perfeito entre vida e trabalho


Diferenciar trabalho de vida pessoal é muito mais fácil quando você sai do escritório no final de um dia de trabalho. Mas quando sua casa também é seu escritório, e o sucesso do seu novo negócio está exclusivamente nas suas mãos, é mais difícil separar os dois.

Estabeleça seus limites desde o início, para que saiba quando pode se permitir um café da manhã prolongado, compensando as vezes em que o trabalho pode transbordar para o final de semana.


  • Horas de trabalho: Quando um cliente contrata seus serviços, é fácil se sentir como se devesse o mundo a ele. Mas, felizmente, você não deve. Deixe espaço para sua vida pessoal, definindo turnos de trabalho diários, e não vá além do seu horário. Trabalhe um total de oito a nove horas por dia, mas não mais do que isso. Crie uma rotina ao manter horários regulares de início e término para o seu dia, com intervalos regulares (alguns rápidos de cinco a dez minutos e um significativamente mais longo).


  • Um cômodo só seu: O trabalho de design freelance pode ser feito em praticamente qualquer lugar, ou mais especificamente onde houver Wi-Fi, mas produtividade é uma questão totalmente diferente. Crie um ambiente de trabalho que o coloque no espírito certo, e mantenha as distrações ao mínimo para gerenciar melhor seu tempo. Uma regra que podemos garantir: trabalhar na cama nunca é uma boa ideia.


  • Para que servem os amigos: A vida freelance às vezes pode ser muito solitária. Encontre pessoas de confiança e faça questão de pedir a opinião profissional delas de vez em quando, ou entre em uma videochamada. Criatividade e inspiração frequentemente acontecem quando as pessoas colaboram, então entre em contato quando estiver bloqueado criativamente ou simplesmente precisar conversar com alguém.


  • Aprenda a dizer não (às vezes): Ser autônomo não significa que você tem que aceitar todos os projetos que aparecem. Saber quando dizer não a uma oferta de trabalho também faz parte do jogo. Aceitar o trabalho errado pode muitas vezes levar a frustração ou entupir sua agenda, de modo que você não esteja disponível para ofertas melhores que podem estar logo ali, virando a esquina. À medida que você aprende o que é certo para você, não tenha medo de recusar projetos que não o empolgam e que não levarão você na direção profissional correta.



6. Faça seu marketing


Agora que você está pronto para começar, é hora de conseguir seus primeiros clientes como designer gráfico freelancer. Lembre-se de que encontrar clientes ficará mais fácil com o tempo. Uma vez que você tenha alguns clientes satisfeitos, eles farão a maior parte do boca a boca para você, de modo que as coisas eventualmente ganharão seu próprio impulso e tração.



Exemplo de modelo de site para designer gráfico.



Mas até você alcançar o topo, aqui estão alguns passos proativos para começar:


  • Traga tráfego para seu site: Certifique-se de que seu site de portfólio esteja otimizado para ser encontrado em motores de busca como o Google, melhorando o seu SEO (Search Engine Optimization). Adicione palavras-chave relevantes para sua área e especialidade para aumentar suas chances de aparecer nos resultados de busca do Google. Considere incluir seu título ou especialidade como parte do seu domínio de site (por exemplo, “wix.com”). Adicione metadados e texto alternativo às suas imagens, e inclua links e botões sociais no seu design do Pinterest para que as pessoas possam compartilhar seu trabalho facilmente.


  • Mídias sociais: Aproveite ao máximo redes sociais como LinkedIn, Facebook e X. Ser conhecedor de dicas para design no Instagram também é crucial, pois o Instagram é uma das melhores plataformas sociais para designers exibirem seu trabalho. Entre em contato com seus amigos e seguidores online para anunciar sua recente transição para o trabalho freelance. Referências e ofertas de trabalho frequentemente vêm de pessoas que já conhecem e gostam de você. Certifique-se também de utilizar plataformas sociais mais nichadas, como Behance, Dribbble e Vimeo, ótimas para demonstrar o que faz um designer gráfico.


  • Networking: Mesmo que termos como “networking” lhe deem calafrios, não se preocupe. Você não precisa ser um vendedor insistente, apertando mãos e distribuindo cartões de visita. Apenas ser você mesmo, manter contato com colegas e conhecer pessoas do setor podem ajudar você a formar conexões genuínas que podem se mostrar valiosas. Dito isso, não fuja de oportunidades de networking, como aulas, comunidades online e concursos de design, entre outros, e se decidir que precisa, sempre pode criar cartões de visita que realmente destaquem sua identidade de design. Entenda como fazer um cartão de visita com nosso guia completo.


  • Foque no cliente: Ao se comunicar com um cliente, tente focar a conversa nas necessidades e visão dele, e menos nas suas habilidades. Lembre-se de que o trabalho freelance é sobre fornecer um serviço a um cliente. Como resultado, seu trabalho não será bem-avaliado se seus designs forem bonitos, mas se você for capaz de resolver os problemas dos seus clientes.


  • Plataformas de trabalhos online: Plataformas de empregos como o Wix Marketplace são uma boa oportunidade para dar início à sua carreira de web designer freelancer como designer profissional. Também é aceitável pegar alguns trabalhos de remuneração mais baixa quando se está começando – você só precisa estar no caminho certo.





Como ser designer gráfico pelo MEI?


Boa notícia: sim, designers gráficos podem se registrar como Microempreendedores Individuais (MEI) no Brasil, desde que atendam aos requisitos estabelecidos. O MEI oferece uma forma simplificada de formalização para pequenos empresários, permitindo que freelancers e profissionais autônomos atuem legalmente, emitindo notas fiscais e desfrutando de benefícios como acesso a crédito e previdência social.


Para se tornar um MEI, o designer gráfico deve atuar em atividades permitidas, que incluem o desenvolvimento de artes gráficas, design de logotipos e projetos visuais, e deve respeitar os limites de faturamento anual estabelecidos pela legislação. Essa formalização pode trazer maior credibilidade ao profissional, além de facilitar a gestão do negócio.


Esse artigo foi útil?

bottom of page